Boletim 3×22 Nº 6: Mulheridades
“Mulher é desdobrável”: Este foi o mote e o processo de amadurecimento desta edição. Se polytropos fora o epíteto de um herói circunscrito no masculino, aquele de muitos caminhos – geográficos e retóricos -, em nosso presente se faz justo se conjugado às mulheridades possíveis: hoje estas têm maior mobilidade no espaço e domínio discursivo, podem invocar a si mesmas como musas e cantar os próprios feitos heróicos e de suas pares. Um heroísmo que também está na ordem do cotidiano, muitas vezes sem glórias reconhecidas e carregado de desigualdades.
Para ler nesta edição
Mulher é desdobrável
Página 08 – Editorial
Refazer o caminho dos fios entre os furos
Página 14 – Uma homenagem a Guita Mindlin, por Bruna Martins
Página 17 – Carta de Betty Mindlin
Página 22 – Minha mãe e eu, por Marina de Mello e Souza
Se viverdes em mim, vereis até onde me estendo
Página 32 – Mulheres e artes visuais: o caso de Anita Malfatti, por Ana Paula Cavalcanti Simioni
Eu sei o bicho que me come dentro
Página 40 – O neocanibalismo cordial: contatos eróticos e violentos entre o passado e o presente na Arte Contemporânea brasileira, por Isabelle Anchieta
Que amém as travas também
Página 52 – Manifesto traveco-terrorista, por Tertuliana Lustosa
Página 67 – Transformando a cena teatral brasileira, entrevista com Renata Carvalho
A noite não adormece nos olhos das mulheres
Página 78 – Mulheres negras: ressignificação do imaginário e liberdade, por Clélia R. S. Prestes & Maria Lúcia da Silva
Página 88 – Ficção: fértil como terra preta, por Fernanda R. Miranda
Marca de mito embotável/ mistério que a tudo anuncia
Página 124 – Mulheres e antiguidade clássica, entrevista com Giuliana Ragusa
Página 130 – Cartografando as mulheres na américa portuguesa, entrevista com Maria Clara Paixão de Sousa & Vanessa Martins do Monte